'Março Lilás' reforça olhar para a saúde da mulher

A Cooperalfa

Confira o alerta da ginecologista, Me. Chayane Dedonatto

Publicado em 27/03/2024

Ao longo de todo o mês, a campanha ‘Março Lilás’ intensifica o alerta às mulheres sobre a importância do cuidado da saúde, em especial, chama a atenção sobre como prevenir e combater o câncer de colo uterino. A Cooperalfa, preocupada com o bem-estar de seus colaboradores e com o intuito de esclarecer o assunto, conversou com a ginecologista especialista em Ginecologia Endocrina, Climatério e Infanto puberal, Me. Chayane Dedonatto.


Previna-se!

Conforme a médica, no Brasil, o câncer de colo de útero é o terceiro mais incidente na mulher, ficando atrás apenas do câncer de mama e colorretal. “Desde 2014 o Ministério da Saúde disponibiliza uma vacina (Quadrivalente contra o Papilomavirus humano - HPV), a qual está inclusa no Programa Nacional de Imunizações. Podem se vacinar: meninas e meninos de 9 a 14 anos; homens e mulheres imunossuprimidos, de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea e pacientes oncológicos”, explica a médica.

 

Outro aspecto que vale destacar, é que na relação de exames indicados às mulheres durante as consultas de rotina, além da mamografia, há também a coleta para o exame citopatológico (Papanicolau), o qual pode ser feito anualmente, a partir dos 25 anos de idade até os 64 anos. “Vale ressaltar que, recentemente o Ministério Público fez um chamamento para melhorar o rastreamento e a pesquisa de genotipagem do vírus de HPV, se assemelhando a países da Europa e EUA, em que é possível identificar pontualmente o tipo de vírus que a mulher contraiu”, salienta a especialista.

 

Sinais de alerta

De acordo com Chayane, na maioria das vezes, o câncer de colo de útero é assintomático. Mais um fator que reforça o quanto os exames são fundamentais para identificar algumas lesões, antes que a doença apareça. Contudo, alguns sintomas podem surgir, tais como: sangramento após a relação sexual, alguns corrimentos e por isso é imprescindível a avaliação médica.

 

Diagnóstico

A ginecologista esclarece ainda, que, com base no resultado do exame Papanicolau, caso for observada alguma alteração, é sugerido que a paciente faça uma colposcopia, em que é possível avaliar o colo do útero com mais precisão. Se houver mais questões a serem investigadas, é feita a biópsia.

Já o tratamento varia conforme cada paciente, sendo que pode ser somente cauterizações ou até mesmo cirurgia, quimioterapia ou radioterapia.

 

Atenção mulheres! Priorizem o cuidado da saúde, mantenham os exames em dia e ampliem a qualidade de vida!

 

 

Assessoria de Imprensa Cooperalfa.